A inteligência emocional (IE) é uma das habilidades mais valiosas nos processos de recrutamento, capaz de influenciar o desempenho e o sucesso de organizações.
Apesar da tendência crescente do uso de inteligências artificiais para agilizar processos de RH, nada pode substituir a inteligência emocional, a compreensão humana e a capacidade de transitar pelas complexidades do ser.
Neste sentido, possuir a habilidade da inteligência emocional é como ter um leque que abre vantagem para o desenvolvimento de diversas soft skills.
Em conjunto, elas podem ser estratégicas para o desenvolvimento do profissional e de seu ambiente de trabalho.
Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções e as dos outros. É saber analisar de onde vem aquela emoção e o que fazer com ela dali para a frente.
Por meio da inteligência emocional, é possível agir com mais consciência e paciência. Ela é fundamental para o bem-estar e o triunfo em diversas situações da vida.
Sua importância também está na melhora dos relacionamentos, que se tornam mais saudáveis e significativos. Também ajuda na diminuição do estresse e da insegurança ao lidar com imprevistos no dia a dia, seja na vida pessoal ou profissional.
De maneira geral, ao entender melhor suas próprias emoções e das pessoas do seu convívio, o respeito mútuo aumenta e, consequentemente, mais momentos positivos acontecem.
Em um mercado de trabalho em constante transformação, a inteligência emocional se destaca como um fator indispensável no recrutamento executivo, inclusive no contexto do trabalho remoto.
A IE permite que os recrutadores estabeleçam conexões mais profundas com os candidatos, compreendendo seus valores e como se encaixam na cultura da empresa, mesmo a distância.
Profissionais com inteligência emocional são mais habilidosos em negociações, conduzindo o processo de forma mais eficiente e assertiva.
Afinal, a inteligência emocional colabora com o bom desempenho para lidar com as diversas respostas emocionais que surgem durante o processo de recrutamento, tanto por parte dos candidatos quanto dos recrutadores.
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Entender como desenvolver inteligência emocional é o primeiro passo para reconhecê-la nos candidatos.
A IE é composta por alguns fatores essenciais, que devem ser levados em conta durante todo o processo, desde a busca de talentos até o onboarding e integração com o time. São eles:
É conhecer suas emoções, como afetam seus pensamentos e comportamentos e seu impacto nos outros. Candidatos autoconscientes demonstram clareza sobre seus pontos fortes e fracos, valores e motivações.
Para identificar, pergunte sobre desafios, feedbacks e como reconhecem e lidam com suas emoções em diversas situações.
É a capacidade de controlar emoções, impulsos e reações, mantendo a compostura em situações desafiadoras. Avalie como os candidatos lidam com conflitos e pressão, buscando sinais de autocontrole e capacidade de manter a calma.
Como o candidato se mantém motivado, persistente e otimista, mesmo diante de obstáculos?
Alguns sinais de automotivação são a proatividade, orientação para resultados e paixão pela profissão. Investigue os objetivos de carreira e como a pessoa demonstra entusiasmo pelo que faz.
Baseia-se na compreensão dos sentimentos e perspectivas dos outros, com sensibilidade e respeito.
Para avaliar a empatia do candidato, observe como ele lida com o trabalho em equipe e opiniões diversas, se tem escuta ativa e é capaz de se colocar no lugar dos colegas.
É saber construir e manter relacionamentos positivos, influenciar pessoas e trabalhar em equipe com eficácia.
No recrutamento, candidatos com habilidades sociais geralmente são comunicativos, objetivos, persuasivos e colaborativos.
A inteligência emocional na atração e seleção vai além da análise de currículos e habilidades técnicas.
Ela permite uma abordagem mais humanizada, garantindo processos mais justos, eficazes e alinhados às necessidades da empresa e dos candidatos.
A inteligência emocional cria um ambiente acolhedor, permitindo que os candidatos se sintam à vontade para expressar suas opiniões com autenticidade. Isso leva a interações mais profundas e produtivas, destacando conhecimentos e habilidades de forma genuína.
Recrutadores emocionalmente inteligentes conseguem perceber, já nas primeiras etapas do processo, quais candidatos possuem resiliência, adaptabilidade e controle emocional.
Ao considerar não apenas as habilidades técnicas, mas também o alinhamento emocional e comportamental, a IE contribui para um melhor match entre candidato e empresa. Isso reduz escolhas equivocadas e diminui a rotatividade.
Mal-entendidos durante entrevistas são comuns, mas podem ser minimizados com uma abordagem emocionalmente inteligente. Recrutadores que praticam a escuta ativa evitam julgamentos precipitados e garantem uma seleção mais justa e eficiente.
Candidatos que se sentem vistos como indivíduos, e não apenas como números em um processo seletivo, têm maior engajamento e colaboram com a boa reputação da empresa.
A inteligência emocional fortalece o “rapport”, melhora a comunicação e constrói relações mais sólidas entre recrutadores e candidatos.
A IE favorece o crescimento pessoal e profissional, estimulando o autodesenvolvimento e o autoconhecimento na sua carreira. É uma habilidade imprescindível para quem deseja se destacar em cargos de liderança.
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Publicado em: 9 de abril de 2025